Plantão Selvagem: Quando Um Urso Pediu Socorro
Entre Rugidos e Cantos, um Laço Que Fica

Com o tempo, Hanna entendeu: aquela noite não foi só uma emergência — foi um chamado. Ela não era mais só enfermeira. Era parte de algo que não cabia em prontuários. Um elo invisível ligava ela, a ursa e aquelas criaturas improváveis. Sempre que os visitava, eles vinham correndo, emitindo sons suaves, quase música. Era como se soubessem: ela era delas. E elas, dela.
Nos olhos da ursa, havia mais que gratidão. Havia memória. Havia escolha. Um tipo de amor que não precisa de tradução. Hanna sorriu. Nem tudo precisa fazer sentido pra ser real. Às vezes, basta sentir. E ali, entre cantos e olhos selvagens, ela soube: a vida pode ser estranha, sim. Mas também pode ser linda. E, com sorte, um pouquinho peluda.
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