Plantão Selvagem: Quando Um Urso Pediu Socorro
Quando Só o Amor Cabe

“Hanna, só temos espaço para cinco. Mas são seis”, disse Steve, a voz baixa, sem solução. Hanna olhou ao redor. Caixas improvisadas, corpos frágeis, tudo contado. “O urso trouxe o primeiro. Talvez… ele possa levar o último.” Aproximou-se com cuidado, a criatura nos braços. O urso a observava, imóvel, mas receptivo.
Ela posicionou o pequeno corpo contra seus dentes, com delicadeza. E ele o pegou como antes — com cuidado, com instinto, com algo que ia além da lógica. Hanna prendeu a respiração e, quando viu aquele gesto acontecer sem medo, sem dor, não conteve a lágrima. Aquilo era mais que sobrevivência. Aquilo era cuidado. Era amor que não falava. Era maternidade. Era sacrifício. Era… redenção.
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