Plantão Selvagem: Quando Um Urso Pediu Socorro
O Que Respirava no Escuro

A luz da lanterna de Peter cortou a escuridão e revelou o impossível: dezenas de olhos brilhando, fixos, assustados. As criaturas estavam amontoadas, respirando rápido, algumas feridas, todas em silêncio. Não eram animais. Não eram humanas. “São híbridos”, murmurou ele, quase sem acreditar. “Estão vivos.” Acima, Hanna segurava a corda com as mãos firmes, mas o coração parecia solto dentro do peito.
Tudo fazia sentido agora. A criatura do hospital. O urso. Ele os conhecia. Talvez os tivesse encontrado ali. Talvez fosse o único que nunca os esqueceu. E agora, tudo estava nas mãos deles. Não havia mais como recuar. Era hora de resgatar o que a terra tentou esconder. Um por um. Antes que o mundo, mais uma vez, escolhesse ignorar o que não consegue explicar.
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