Plantão Selvagem: Quando Um Urso Pediu Socorro

Chamando por Quem Pode Entender

O celular vibrou, cortando o silêncio denso da floresta. Hanna atendeu num sussurro: “Peter?” Do outro lado, a voz do especialista veio tensa, alerta: “Hanna, o que está acontecendo?” Ela contou tudo em frases rápidas — o urso, a criatura, a floresta. Depois, silêncio. Longo. Então ele disse: “Não se movam. Estou indo agora.” Ela enviou a localização e desligou.

Mas o urso não parou. Seguia adiante, firme, como se o tempo estivesse acabando. “Peter precisa ver isso”, disse Hanna, mais pra si do que pro mundo. Mas seu corpo já sabia a resposta. Parar agora seria perder o que importava. E então ela foi. Guiada pelo instinto, pelo medo, e por uma certeza quase insuportável: a verdade estava muito, muito perto.

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